Eternamente estupido
Lançado em novembro de 2021, o filme ”Eternals” da Marvel foi uma desagradável surpresa. Com uma classificação de 6.5 em 10 do site de cotações IMDB não era expectável que fosse um grande filme de ficção científica que, como se sabe, são normalmente bem cotados pelos fãs da ficção científica.
Já é sobejamente conhecida a minha paixão doentia por filmes de ficção científica, aos quais a Cristina chama de filmes de “monstrinhos”, mas como, além da ficção, a Angelina Jolie era uma das atrizes do filme lá ganhei coragem para ver o filme na TV cá de casa, acompanhado pela Cristina e por um vinho branco frio.
O prefácio da crítica a este filme vai logo para as exageradas 2 horas e 37 minutos da duração fazendo lembrar os filmes de 3 Horas dos anos 70 que passavam no Cine Parque.
O Argumento do filme ficou-se pelo paupérrimo e podia ir mais longe explicando, por exemplo, os milagres das religiões como algo conotado com o contributo extraterrestre, mas julgo que os argumentistas não quiseram ir por aí, para não chocar os mais conservadores. No fim descobriu-se que afinal os “Eternos” não eram os heróis do filme mas sim os vilões que utilizavam os humanos como gado para os seus objetivos de sobrevivência. Realce para a tecnologia e para os efeitos especiais que excederam as minhas expetativas, mas considerados normais para os processamentos dos computadores atuais.
Considerado chocante por muitos, por ser um filme classificado para maiores de 14 anos, foi o beijo homossexual entre o “Eterno” “Phastos” e um terreno que decidiram constituir família adotando uma criança negra.
Sinceramente para quem esperava uma Angelina Jolie ao estilo de “Tomb Raider”, a atuação ficou muito aquém do esperado e a sua passagem no filme revelou-se muito discreta no papel de “Thena”. Salvou-se a banda sonora com “Time” dos Pink Floyd e o ator Richard Madden, o famoso Jon Snow da série Game of Thrones.
Para a História ficam os inúmeros fãs de ficção cientifica que fizeram com que um filme que custou 200 milhões tivesse uma faturação de 400.
Uma nota final para as intervenções extemporâneas da Cristina que perguntava constantemente se faltava muito para o filme terminar.
