Diário de uma Quarentena. Dia 14

Nesta casa uma pessoa tem mesmo de morrer para ser credível.
Ontem estive com tosse, mas aqui em casa ninguém ligou patavina. Pelo contrário ainda fui gozado pela Cristina que se divertia a me chamar “tadinho”, “mariquinhas”, e “piegas” e “que eu devia era ter um filho para ver o que era bom para a tosse”.
E como se tudo isto não bastasse, hoje cá em casa, e para me gozar, passava por mim a cantarolar a “menina solta” de máscara…
#fuckcovid19